Um centro criativo que promove incomparáveis expressões de individualidade, a cidade de Nova York é um celeiro para todas as coisas fora do comum. E a street art , uma das mais claras e originais versões do espírito artístico novaiorquino, contribui enormemente para a riqueza e diversidade visual dessa que é a cidade natal do grafite.

Foto divulgação
Nova York, o berço do grafite
Além de ter sido o local onde esse tipo de arte nasceu, foi também em Nova York que o grafite, talvez a mais conhecida forma de street art, teve importantes marcos. Nos anos 60, o metrô da cidade foi o palco principal para os trabalhos com aerosol dos grafiteiros, mas sua arte era percebida pela população e autoridades da época como um ato de vandalismo por deterioração de patrimônio público.
Nos anos 70, esse tipo de repressão começa a ceder e os grafiteiros movem suas atividades do subsolo para a supérficie e começam a usar as paredes de prédios situados em bairros mais desfavorecidos como tela para suas obras. Foi nessa época que a cultura do grafite decolou e de prática ilegal passou a ser reconhecida como arte.
Uma nova atração turística
Cada vez mais, os turistas que vem à cidade para visitar o Empire State Building arranjam tempo em suas agendas para admirar os trabalhos de arte encontrados a céu aberto em diferentes áreas de Nova York. Museus e galerias de arte também passaram a se interessar pela prática do grafite e dedicam exibições e restrospectivas. Se você também se interessa pela produção do grafite, não pode deixar passar a chance de conhecer os trabalhos expostos no nasceudouro dessa arte.
Organizações especilizadas como a Graff Tours realizam passeios guiados e facilitam essa empreitada. No entanto, optando ou não por uma visita guiada, da próxima vez que você visitar Nova York, não perca a oportunidade de conhecer as seguintes obras essenciais:
– 5 Pointz , no Queens. Conhecida como a meca do grafite, 5 Pointz é o nome de uma fábrica abandonada, cujas paredes, portas e lixeiros exibem o trabalho em constante mudança de diferentes artistas há 25 anos. Um lugar emblemático, mas que infelizmente exala arte por seus últimos dias: sua demolição está prevista para o final de 2013.
– Crack is Wack , de Keith Haring, situado em East Harlem. Em 1986, Haring foi forçado a pagar uma fiança de 25 dólares por fazer um grafite em um campo de baseball. Mas, alguns meses depois, ele foi contactado pelo serviço de manutenção do campo para que terminasse a obra. O trabalho de estética punk tornou-se um ícone do grafite em Nova York.
– Hunts Point. Essa parte industrial do Bronx é uma das mais ativas cenas do grafite da cidade. É aí que se situam os trabalhos de alguns dos mais reconhecidos artistas novaiorquinos e alguns dos mais impressionantes grafites – seja pela criatividade demonstrada, técnica empregada ou pelo simples tamanho dos trabalhos.
– Love Letter to Brooklyn. Um dos trabalhos de Stephen Powers e sua equipe, que cobriram as paredes e vigas de um estacionamento com frases escritas em letras maiúsculas negras e inspiradas em conversas mantidas com pessoas locais. Trata-se de mais um projeto que almeja trazer uma energia renovada para áreas em declínio.
– Gigante, feito em parceria entre Os Gêmeos e Futura2000. Situado no Chelsea, que fica a apenas 20 minutos de carro da Estátua da Liberdade e a alguns blocos da famosa 5th Avenue e do Central Park, essa obra de impressionantes 80 metros merece ser visitada por brasileiros para prestigiar o trabalho dos irmãos que saíram de São Paulo e ganharam o mundo.
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