Maceió, lá você descobre a história e o significado da bandeira do Brasil

A Capital de Alagoas, Maceió, terra do bumba-meu-boi e de Zumbi dos Palmares é uma cidade com um dos mais belos litorais brasileiros. São 40 kms de praias maravilhosas com água esmeralda, piscinas naturais e muito coqueiro em sua orla. Os quiosques muito bem estruturados e suas águas mornas são uma tentação para passar o dia na praia.

praia em maceio

As praias de Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca são belíssimas e, em meio ao verde dos coqueiros, há também a opção de diversas jangadas para o turista, que levam aos arrecifes e às piscinas naturais.

Centro histórico de Maceió

Além das belezas naturais existentes na cidade, tire um momento para conhecer o Centro Histórico de Maceió com suas lindas construções de diversos estilos arquitetônicos.
Museu Theo Brandao no Centro Maceio

Museu Théo Brandão, no Centro histórico de Maceió

associacao comercial maceio

Associação Comercial de Maceió

Maceio Igreja dos Martirios Maceio

Igreja do Bom Jesus dos Martírios – Maceió

Entre tantas construções para se conhecer no centro histórico, estão a Catedral Nossa Senhora dos Prazeres, a Igreja de São Gonçalo, a Praça Floriano Peixoto, a Academia Alagoana de Letras, a Praça Deodoro, o Teatro Deodoro e as mencionadas nas fotos acima. Uma dica legal e gratuita é o Palácio do Governo.
palacio do governo do estado de alagoras

Palácio do Governo do Estado de Alagoas

Nele é possível fazer uma visita guiada gratuita pelos aposentos e deslumbrar o mobiliário, a prataria, os quadros, os cristais e outros objetos decorativos dos séculos XIX e XX.

sala do governador maceio mesa do governador

Outro espaço que vale muito uma visita é o Memorial à República que fica localizado na Avenida da Paz, s/n no histórico bairro de Jaraguá. O museu conta um pouco da história da República, como a da bandeira do Brasil, e possui uma galeria com fotos de todos os presidentes da República Federativa do Brasil. Não deixe de visitar!
memorial da republica maceio

Memorial à República

historia da bandeira do brasil

História da bandeira do Brasil

significa das estrelas da bandeira do brasil

Significado das estrelas da bandeira do Brasil

Nosso diário em Maceió

16/01/2008 – quarta-feira
Chegamos na rodoviária de Maceió pela manhã e pegamos um mapa excelente sobre a cidade no guichê de informações turísticas. Chovia muito, deixamos nossos mochilões no guarda volumes da rodoviária e fomos procurar pousadas em Pajuçara. Durante a imensa procura nos molhamos muito e paramos no supermercado Hiper Bom Preço, onde almoçamos. Fechamos com uma pousada por R$45 e voltamos na rodoviária pra pegar os mochilões.
Na rodoviária vimos que não tínhamos dinheiro, o caixa eletrônico do Banco do Brasil não funcionava e o caixa eletrônico 24 horas também não. Perguntamos para um guarda se tinha lotérica ou Banco do Brasil próximos e ele disse que só teria no Shopping ou no bairro Farol, que não eram nada próximos. Fui sozinho e a Raquel ficou me esperando. Saí da rodoviária e logo tive que atravessar um longo viaduto deserto. Depois parei e perguntei para um vigia onde era o banco mais próximo, ele disse que era muito longe. Foi muito gentil, disse, inclusive, que se tivesse dinheiro me daria pra pegar um ônibus. De qualquer forma, cheguei ao banco a pé, saquei o dinheiro e peguei um ônibus pra retornar à rodoviária. Quando cheguei lá já era noite, a Raquel estava muito preocupada. Pegamos nossas mochilas e fomos para a pousada.
O quarto era tosco, tinha uma cama de casal e um beliche. Havia uma placa alertando sob a proibição de lavar roupas. Desconsiderei-a, usei o cabo do carregador de celular e o cabo da maquina como varal, esticando pelo quarto e amarrando da cama à janela… ficou muito engraçado.
lavando roupas no hotel pousada

3 camisas, 3 shorts, 2 pares de meia, 2 cuecas, 1 calcinha, 1 biquíni

Vi uma barata, mas não contei para a Raquel (morre de medo)… Saímos por Pajuçara (muito bacana) e jantamos tapioca.
17/01/2008 – quinta-feira
Saímos cedo e fomos andando em direção aos bairros Jaraguá e Centro. Passamos pelo Museu da Imagem e do Som, bacana; e pelo Memorial à República, muito legal. Adorei a história da bandeira do Brasil e os quadros dos presidentes. Depois chegamos ao Centro e fomos ao Palácio do Governador. Comi jaca de ambulantes que vendiam pela rua (não gostei da fruta).
Voltando para a pousada, passamos no Hiper Bom Preço, almoçamos pizza e fizemos compras. Ao chegar, trocamos de roupa e fomos para a praia. Andamos até Ponta Verde que era muito melhor para se banhar (água quentinha), ficamos até o anoitecer e depois voltamos para a pousada. Nós nos arrumamos e saímos para a  balada, pegamos um ônibus para Jatiúca. Estava bem movimentado o bairro. Compramos umas cervejas e fomos bebendo.Voltamos andando, haviam muitas pessoas nas ruas e no calçadão. Jantamos tapioca.
18/01/2008 – sexta-feira
Acordamos e fomos para a rodoviária pegar o ônibus para Recife.

Rodrigo Nominato
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8 respostas para Maceió, lá você descobre a história e o significado da bandeira do Brasil

  1. Bacana o relato de vocês. Em 2008 fiz uma road trip, saindo de São Paulo até Porto de Galinhas, pela BR 101, e voltando pela BR 116. Meus dias em Maceió não foram lá essas coisas, como eu reproduzo abaixo, extraído do meu blog cantinhodogibson.blogspot.com.br :

    Canindé do São Francisco – Maceio (15/9)

    Tive uma noite mal dormida no hotel, por causa de um acontecimento meio insólito: tinha um grilo dentro do quarto, que ficou “cantando” a noite inteira. Procurei o danado, mas não encontrei, desconfio que ele estava dentro da porta do banheiro. Foi difícil conseguir engatar o sono.
    Pegamos a estrada depois de tomar café, por volta das 8h20. Eu não ia colocar o carro na mesma estrada esburacada da vinda, a SE 206, então fui estudar os mapas. Achei uma rota alternativa, que sai exatamente um pouco antes de Monte Alegre do Sergipe (SE), em direção a Porto da Folha (SE). As informações eram que a estrada estava boa até Gararu (SE), depois dali se tornava uma incógnita…Resolvi arriscar e a aposta se mostrou certa: até Propriá (SE) a estrada estava boa, muitíssimo melhor do que a SE 206. Valeu a pena arriscar.
    No caminho, situações: mega feira popular em Porto da Folha (parecia a 25 de Março); parada em Gararu, ás margens do Velho Chico, e um papo com um paulistano que se mudou pra lá, pra cuidar do sogro doente; parada rápida em Propriá, e fotos da divisa SE/AL. O caminho foi tranquilo, e logo cruzamos a ponte para Alagoas.
    Voltamos para a BR 101, agora com uma “novidade” em termos de 101: buracos. Decidimos sair da 101 e pegar a esquerda, visitar Penedo (AL). Foi a segunda boa escolha do dia.
    Penedo é uma cidade à beira-rio, com um cais importante, mas para embarcações pequenas. O casario desse cais já impressiona: séc. XVI, XVII, XVIII. Coisas mais modernas também, mescladas. É bonito. Começamos a caminhar, e literalmente cada passo revelava um cenário mais incrível que o outro! Fotografei muitos prédios, igrejas, conventos. E é claro, as paisagens da foz do rio São Francisco. Não é a toa que Penedo é chamada de a “Ouro Preto do Nordeste”, um daqueles títulos meio bobos de comparação, mas que faz juz a beleza do lugar.
    Almoçamos num restaurante self-service ao lado de uma igreja, PF a R$7, incluindo uma ambrosia fantástica, que a dona do restaurante chamava de doce de leite. Pra quem não conhece, é um doce de leite que ao acrescentar suco de limão e batido no liquidificador, fica talhado.
    Enquanto Iara ia resolver uns problemas de banco, eu fui caminhar. E fotografar. Acabei achando um forte, chamado da Rocheira, testemunha das invasões holandesas nessas terras. Hoje em dia tem um restaurante ali, bem agradável.
    Por volta das 15h, seguimos viagem. As infos davam conta de que a estrada litorânea estava esburacada. Perguntando em um posto de gasolina, a info foi totalmente diferente! E agora, em quem confiar? Escolhemos pela costa. Foi a terceira boa escolha do dia.
    Seguimos pela costa então, passando por uma interminável sequência de coqueirais, onde quase não se vê o mar, mas quando se vê, o azul é hipnotizante. Passamos por Coruripe (AL), Barra de São Miguel (AL) e a Praia do Francês (AL), todos pela AL 101, até chegarmos a Maceió (AL).
    Maceió apresenta uma orla bem urbanizada, e o que vimos até então (ou seja, a praia de Pajuçara) foi uma quantidade gritante de hotéis, pousadas e restaurantes. Alguns bem caros. E pedintes, vários deles.
    Saímos à caça de pousada. Foi meio complicado, mas acabamos encontrando uma com bom custo-benefício: por R$70, quarto completo, a Pousada Girassol tem um atendimento simpático. Descansamos um pouco e saímos para jantar. Entramos num rodízio de pizza, R$10,90 por cabeça, e deu pra comer na boa. Um rolê pela orla, e fomos para a pousada, dormir.

    Maceió – 2º dia (16/9)

    Amanheceu, e a avenida em frente á pousada estava vazia, silenciosa. Estranho. Acordamos tarde, e por isso tivemos que ir procurar uma padaria, e achamos uma bem simples, só pra tomar um café e um pão de seda, típico de Alagoas. Fomos para a praia, e nos deparamos com uma multidão nas areias. Plena terça-feira, lotado daquele jeito?Ficamos sabendo depois que era feriado na cidade.
    A situação em Maceió, na minha modesta visão, é a seguinte: a cidade é dividida entre os pobres e uma elite que adora ostentar. Hoje deu pra ver isso direitinho: na praia lotada, a invasão da favela, turmas de pingaiada e afins; no calçadão e na avenida, gente desfilando roupas de marca, relojões e carros zero. Em nenhum dos dois lados eu me senti á vontade. Antipatia geral.
    Ficamos procurando uma “vaga” na areia, e acabamos encontrando. Aluguel das cadeiras e do guarda-sol, R$3. Isso aliás é a tônica do litoral alagoano: quando vêem que você é de fora, logo te pedem 10, 20, 50 centavos, ou estipulam logo um preço alto, tipo 10 reais. Surreal…Turismo predatório, onde a presa é o visitante!
    Ficamos na areia, cercados de gente. Foi até engraçado. Digno de nota mesmo fica por conta do mar: verde, calmo, uma verdadeira piscina. Fascinante.
    A bebedeira na areia corria solta, era questão de tempo até aquilo dar numa merda…meu instinto falou mais alto, e resolvemos sair da areia, caminhar. Sentamos num quiosque, pedi um suco. Iara voltou para a pousada. Eu fiquei mais um pouco, a tempo de ser abordado por um bêbado me pedindo dinheiro, e ver também um grupo de jovens, também bêbados, iniciar uma confusão. Quando eu ouvi “Ele tá armado!”, foi a deixa para eu sair dali imediatamente.
    Voltei para a pousada. Eu, que sou “da rua”, me senti inseguro naquela muvuca. Do quarto onde estávamos eu avistava um ponto de ônibus do outro lado da avenida. Determinada hora, aquele povo todo que estava na praia se dirigiu para os pontos, a espera da condução para casa. O espetáculo eu deixo para a imaginação do meu caro leitor.
    Caiu a noite, e nós precisávamos comprar algumas coisas no mercado. Uma caixa de mercado mal humorada me fez sentir raiva da “hospitalidade alagoana” escrita em alguma placa na estrada…e essa raiva só piorou na hora de comer alguma coisa numa esfiharia, e constatar que o alagoano médio de Maceió gosta mesmo é de botar uma banca, ostentando carro zero e roupinha de marca. Triste.
    Conversei com Iara, que concordou de imediato: amanhã vamos embora. Maceió decepcionou, não pelas praias, mas pela gente que vive nela.
    Dicas: Nunca, mas nunca mesmo, vá a Maceió num dia de feriado!

  2. FRANCIELY disse:

    É LINDO MACEIÓ!!!!!!!!!!!!!!!

  3. Herton Roitman disse:

    Acabei de ler sobre as cidades mais violentas e perigosas do Mundo e fiqeui chocado ao saber que no Brasil temos 16 no Rankink e que a primeira colocada é Maceió, porque não adotrar TOLERÂNCIAS ZERO, não só para os bandidos mas para a policia e para O cIDADÃO! Multa,prisão,combate sistemático a corrupção, a violência tanto cometida por individuos como pela Policia. Policiamento ostencivo, mais educação e investimentos em saúde e cultura para a população de todo o Estado. Uma VIRADA CIVILIZATÓRIA DIÁRIA. VAMOS SALVAR UM PATRIMÔNIO DO BRASIL, A LINDA MACEIÓ. HERTON ROITMAN hertonroitman@gmail.com

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