Essa semana, ao menos aqui no sul, o papo é um só: neve. Então vou aproveitar para falar um pouco sobre a Deusa Mãe da Neve, mais conhecida como Monte Everest. A montanha fica na fronteira entre o Tibete e o Nepal e ganhou este nome em homenagem ao explorador britânico George Everest, responsável por grande parte do trabalho de medição feito no Himalaia. Claro que, muito antes disso, a montanha já tinha nome e era chamada de Chomolangma pelos tibetanos, traduzido ao pé da letra como “Deusa Mãe da Neve” ou também chamada de Sagarmatha, que significa “Mãe do Universo” em nepalês.
Monte Everest
Várias pessoas me perguntam como eu fiz essa foto e, bom, só existe uma maneira de ficar acima do pico mais alto do mundo e é, obviamente, voando. O voo, pela companhia aérea Buddha Air, tem duração de uma hora e custa em torno de 180 dólares não-negociáveis. O pequeno avião tem lugar para 16 passageiros e, dependendo da sorte com o tempo, todos são convidados para ir até a cabine do piloto apreciar um pouco da vista panorâmica que se tem de lá. Profissãozinha chata a desse piloto, hein?!
Pode até ser uma profissão invejável, mas que é necessário um forte espírito aventureiro para sobrevoar a cordilheira todos os dias, isso é inegável, principalmente depois que você vê as imagens nada animadoras que o google te mostra quando você busca por “Buddha Air flight to Everest”. É aquela típica pesquisa que você se arrepende de ter feito no mesmo segundo que vê o resultado – é claro, já houveram muitos acidentes, mas o melhor é ignorar e ir sem medo algum. Tivemos um voo perfeito com uma equipe de bordo extremamente profissional que, como a foto mostra bem, eu super recomendo!
Monte Everest, Nepal/Tibete
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