Infelizmente não tive uma boa experiência com o Vale Verde Alambique e Parque Ecológico. Mas antes de relatar sobre minhas considerações, deixe me explicar o que é este lindo lugar. Localizado na região metropolitana de Belo Horizonte, na cidade de Betim é uma boa pedida quem quer curtir um belo visual de lagoas, fontes, jardins e animais que lá habitam e dar uma volta pelo alambique.

Vale Verde Alambique e Parque Ecológico

Estive no parque no último sábado do mês de julho com a Raquel e minha mãe para utilizar uma cortesia que dava o direito a entradas e atrativos de lazer e aventura gratuitamente. Chegamos por volta das 10h30, e logo na entrada já havia uma grande fila, após entrarmos e consultar o mapa do parque não o achei nada prático (a numeração dos atrativos podia ter uma cronologia) e seguimos sem rumo nos encantando com o que via pela frente…

Pato e peixe

Arara-azul

Vale Verde Alambique e Parque Ecológio

Lagoa

Enquanto passava pelo pedalinho minha mãe pediu para andarmos com ela, pedido atendido e lá fomos acompanhá-la.  A fila estava mediana, ficamos cerca de 30 minutos aguardando, contudo foi um passeio divertido durante os 1o minutos pedalando. Adoramos!

Pedalinho

No pedalinho

Após o passeio, fomos comprar água para beber, cada água R$ 2,50, (podia ter bebedores né! – a entrada já é tão cara, R$ 20,00). Na sequência seguimos nossa caminhada pelo parque passando por lugares lindos e divertido s, como a ponte flutuante que ao passá-la se movimenta e dá uma ótima a sensação e o Bosque do Mestre, um labirinto sensacional, entre outros lindos lugares. 

Ponte flutuante

Bosque do Mestre

Até aí estávamos felizes, até quando a Raquel decidiu brincar no Water Ball, uma bola grande e transparente que se anda dentro dela enquanto boia pela água. Infelizmente só havia uma funcionando das três que são usadas, que segundo os funcionários disseram ser usadas. As outras duas estavam avariadas e só seriam consertadas à tarde. Com isso, a Raquel ficou na fila mais de duas horas até conseguir brincar no Water Ball…

Water Ball

Water Ball

Water Ball

Após um tempo, enquanto a Raquel ficava na fila do Water Ball, eu e minha mãe fomos para a fila da tirolesa para adiantar. A fila estava comprida e durou cerca de 3 horas para conseguirmos deslizar os 230 metros da tirolesa nos seus meros segundos…

Tirolesa – Raquel se equipando

Tirolesa

Tirolesa

Tirolesa

Além das atrações acima o Parque também oferece também atividades de educação ambiental como a visita guiada à maternidade aviária, o “Papo Animal” entre outras atrações de lazer pagas além do valor da entrada, como o passeio de charrete ou a cavalo,  cama elástica, slackline e o X-Bike. Queria muito ter me equilibrado no slackline, mas no dia o parque não estava oferecendo a atração. Infelizmente observa-se que em relação as atrações de aventura, o parque merece dar mais atenção, o X-Bike por exemplo só funcionava uma bicicleta, a outra estava avariada.

X Bike

Bicicleta avaraiada – sem banco

Depois ter conseguido utilizar a tirolesa e passado um pouco a raiva da tão demorada fila, fomos ao restaurante almoçar, mas havia que esperar no mínimo 30 minutos para conseguir uma mesa, preferimos não almoçar e caminhar rapidamente no parque e irmos embora. Entrei rapidamente no Insectarium, um lugar com vários insetos expostos, mas fiquei nem dois minutos, só pensava em matar minha fome, falando em comida, esses insetos comestíveis me chamaram muito a atenção lá.. hehe

Insetos comestíveis

Também me chamou a atenção a igrejinha que tem no parque, a Capela São Miguel Arcanjo, onde algumas pessoas a decoravam para um casamento. Pequenas igrejas, grandes negócios. Deve valer demais um casório aí heim…

Capela São Miguel Arcanjo

Por fim, já tontos de fome, fomos da uma volta no alambique onde é possível vivenciar o processo de produção da cachaça Vale Verde e visitar o Museu da Cachaça.

Vale Verde Alambique

Vale Verde Alambique

Vale Verde Alambique

Muito lindo e um pouco caro, achei um tanto desnecessário ir ao Vale Verde com a intenção de brincar nos atrativos de lazer e aventura que são oferecidos. Vi muitos pais reclamando das filas, inclusive, vi uma tremenda confusão de uma mãe que guardava “um lugar na fila” e esse “um lugar” virou lugar para 7 crianças quando chegou a vez dela, aí uma outra mãe ficou enfurecida por isso, e o pau quebrou. Depois outra cena dessa se repetiu em outra fila.

Saí de lá com a sensação frustrada de não ter passeado de charrete, em determinado momento minha mãe havia proposto, mas desanimamos. Aliás, se comprar um tichet para algum atrativo e não querer mais usar, eles não devolvem o dinheiro (sacanagem isso!). Foi bastante comum ver pessoas tentando vender seus tickets nas filas, grande parte por desanimarem com a demora das filas. Lamentável!

Outras informações sobre o Vale Verde: www.valeverde.com.br

Rodrigo Nominato

→ Curta o aventure-se.com no Facebook | Siga no Twitter